Artigos Científicos

A intoxicação por alumínio nos doentes em hemodiálise - Uma Perspectiva Histórica


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Ana Isabel Magalhães Rodrigues - Universidade do Porto - 2012

Resumo


O alumínio (Al) é um metal muito abundante na crosta terrestre. Por isso os seres humanos estão em constante contato com ele. No entanto, não possui funções biológicas conhecidas e, quando em excesso, leva a intoxicação, podendo nomeadamente causar elevada morbilidade na população com doença renal crónica. Especialmente nos doentes em tratamento por hemodiálise.

Nestes doentes, no passado, para além dos alimentos e da água ingerida, a exposição a água para diálise contaminada com Al, os quelantes do fosfato e os antiácidos foram as maiores fontes adicionais. Atualmente estas fontes foram praticamente eliminadas. As principais complicações desenvolvidas nestes doentes eram demência de diálise, distrofia óssea e anemia microcítica, complicações que em alguns casos levaram mesmo até à morte. No entanto, desde os anos 80, com a substituição dos quelantes do fosfato contendo Al e com a melhoria dos processos de purificação da água, a incidência destas complicações diminuiu drasticamente.


Neste trabalho, e numa perspetiva histórica, é abordada a problemática da intoxicação por Al no doentes em hemodiálise e destacado o importante contributo que a evolução das técnicas instrumentais de análise, particularmente da espectrofotometria de absorção atómica com atomização eletrotérmica, ao tornar possível a determinação fiável das concentrações plasmáticas de Al, contribui para a resolução dos problemas associados à sua sobrecarga nos doentes em hemodiálise.


Palavras chave: insuficiência renal crónica, hemodiálise, Al, fontes de exposição, efeitos tóxicos.

 



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